A
falta de respeito e de autoridade ao professor reflete de imediato na baixa
estima à própria formação da sociedade.
O vereador Neri nesta
semana voltou a falar e defender a concretização das conquistas dos professores
da educação básica municipal no cumprimento mínimo do Plano de Carreira. A hora
atividade, a licença maternidade de seis meses e o direito à licença de três
meses a cada cinco anos é uma necessidade mínima para a classe pela qual
responsabilizamos a formação básica no município.
O tamanho de uma
pirâmide será proporcional ao tamanho da sua base e o educador é o que forma a
base desta sociedade. O desprestígio, sobrecarga e falta de valorização
salarial e condições especiais de trabalho geram falta de interesse na formação
de novos professores no mercado e desmotivação no contingente que está em
exercício, além de baixa estima profissional. A falta de respeito e de
autoridade ao professor reflete de imediato na baixa estima à própria formação
da sociedade. É a baixa estima que violenta ‘seres humanos’ e geram os
desequilíbrios e demais males sociais. Não são só baixos salários, mas quando
que uma professora com míseros salários pode contratar uma empregada para
cuidar da sua casa, sua cozinha, sua roupa, sua família? Que qualidade de vida
tem uma professora que sai da escola cansada da sobrecarga e ainda tem que chegar
em sua casa com o ofício de fazer tudo pra depois preparar suas aulas?
Existem professores
pegando licença por atestado médico pra se tratar. Enquanto executivos,
banqueiros, políticos de alto escalão e magistrados ‘nadam’ em altos salários,
o professor que fez a base destes, continua na penumbra, na excessiva carga de
trabalho, estresse e depressão, sem tempo para o descanso, recuperação e sem motivação
para aperfeiçoamento.
Solicitei agenda com o
prefeito para que na mesa junto ao secretário de educação, de gabinete,
procuradoria jurídica, vereadores e representantes da classe, possam analisar e
reverter esta situação.
Um país de terceiro
mundo precisa entender que jamais se tornará primeiro se não investir em
formação de seres capazes de transformação. Isto é possível a exemplo de muitos
países que há três ou quatro décadas investiram em educação e hoje ostentam a
posição de primeiro mundo, como: Coréia do sul, China etc.
O Brasil que hoje
aplica 5% do seu PIB em educação, precisa urgentemente dobrar, sob pena de não
desenvolver o seu potencial de riqueza e entregar patentes a países já
desenvolvidos com agentes capazes e sedentos por este poder de transformação.
Telêmaco Borba detém
fração mínima deste problema que vem de cima, mas precisa encontrar um caminho
sistematizado de investimento, valorização e revolução local na educação
básica, o que refletirá em resultados para um salto no desenvolvimento do
município... Acredita o vereador professor Neri Mangoni.
Pela assessoria
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