É
melhor que os menores infratores estejam reclusos num Centro Sócio-educativo
com programa regrado de recuperação, do que permanecerem soltos nas ruas
causando pavor e riscos à população.
O vereador Neri falou
sobre a violência e a polêmica da implantação da Casa da Semi-liberdade e o CENSE
- Centro Sócio-educativo em Telêmaco Borba, pois vê por outro ângulo as críticas
dessa construção e realização. Primeiro que se trata de um assunto a ser analisado
com profundidade e ação cautelar por parte de todos, audiências públicas com autoridades
e comunidade desde as condições internas do sistema até o local apropriado para
a implantação, por ser uma necessidade.
“Recolher menores infratores
é um mal necessário para proteger famílias no trabalho, nas escolas, em suas
casas e nas ruas. Acreditar na possível recuperação de seres humanos é ação
cristã, dentro dos critérios formação e observação ao estatuto da criança e adolescente,
além de precauções a possível e maiores tragédias social e ainda em auxilio à
própria família refém deste problema. Por outro lado não se trata de ‘importar
delinqüentes’ para Telêmaco Borba, senão ‘exportar’ do meio, pois o problema
existe aos olhos de todos e uma cidade pólo que naturalmente atrai os
municípios vizinhos para o comércio, emprego e desenvolvimento, além de saúde,
educação e conseqüentemente a violência, não pode se omitir e fugir do problema
como se o mesmo não existisse”, considerou o vereador.
Segundo o vereador, que
visitará outros centros já em funcionamento, é melhor que os menores infratores
estejam reclusos num Centro Sócio-educativo, mesmo que tenha aspecto externo de
presídio, mas que internamente se aplique um programa regrado de recuperação,
do que permanecerem soltos nas ruas causando pavor e riscos à população. Quanto
a isso não há dúvidas.
Porém o vereador fez
questionamentos da aplicabilidade das políticas públicas em questão: “Porque
tal programa não é implantado nos presídios de todo país em maiores condenados,
desocupados, improdutivos e aglomerados com mentes potencializadas para o crime? Porque tal programa para menores não vem
acompanhado também de um programa de prevenção, quando é comprovadamente ínfimo
o custo em prevenir que recuperar? Será
porque não têm resultado eleitoral imediato”? Interrogou
o vereador.
E prosseguiu na análise:
“Se para um número de 45 menores infratores são necessários mais de 90
funcionários, além de todo investimento em estruturas, não seria simples e
fácil formatar, paralelamente, um projeto com uma equipe de 40 profissionais em
programa educacional pré-definido de ações formativas via esporte, música,
arte, etc. provindo em 95% à formação cidadã de crianças e jovem”? Questionou esta falta de visão, o vereador
professor Neri Mangoni.
Por certo, em cinco
anos, teríamos menos de cinco menores infratores para recuperar!
Pela assessoria
Nenhum comentário:
Postar um comentário