A
falta de médicos, dispostos a prestar serviços na área de saúde pública, tende
a se agravar e neste caso as soluções em curto prazo, são apenas paliativas.
O vereador Neri falou
em tribuna dos problemas da falta de pediatras no Hospital Doutor Feitosa,
problema que também “é nosso”, mesmo que aquela entidade tenha compromissos
frente às exigências de cláusulas
contratuais com o Município. Diante as dificuldades e impossibilidades de
contratação de profissionais, a entidade pode reincidir contrato com o
município e isso agravaria ainda mais a situação. “Quem de nós não se
preocuparia se uma gestante, um familiar chegasse para um
parto de emergência, de risco e não houvesse médico para o atendimento”? Questionou
o vereador Neri.
A falta de médicos dispostos
a prestar serviços na área de saúde pública tende a se agravar e neste caso as
soluções em curto prazo, são apenas paliativas. A questão requer análise mais
profunda que uma reunião. Por isso “sugerimos a criação imediata de uma
Comissão Permanente de Estudo e Trabalho formada pelos secretários de saúde,
representantes jurídicos municipais, entidades de saúde e um vereador de cada
um dos municípios conveniados com o Hospital Feitosa”, disse o vereador.
“Sou a favor em
‘devolver’ valores da Câmara à Prefeitura, aliás, devolver não, abdicar dos
repasses, até porque sempre fui a favor que esses valores sejam aplicados nas
necessidades da comunidade, porém, chamo a atenção: Isso não vai resolver o
problema nem em curto nem em longo prazo, por ser uma fonte limitada. Em curto
prazo? Esses valores dependem por exigência de lei, de processos burocráticos,
como: 1) Aprovação dos vereadores, 2) suplementação por projeto lei enviada
pelo prefeito para uma conta fim e 3) a aplicabilidade legal destes. O último,
precisa do crivo do Tribunal de Contas. Depois se for o caso, mudar clausulas
dos valores no contrato do convênio com o hospital. Depois, ainda, aumento ou
não do número de procedimentos e/ou aumento ou não dos valores por procedimento.
Lembrando que são sete municípios que compõem esse convenio e dependem do Hospital
Feitosa”, alertou.
Portanto, não se pode
esconder o ‘sol com a peneira’. É ilusão pensar que esses valores são a solução
do problema (e de que o Brasil não precisa de uma reforma política,
administrativa e tributária), a qual não podemos esperar. Por isso a comissão
precisa analisar e encontrar a solução, com brevidade. Ainda no que isso tudo
desdobraria para as outras especialidades de profissionais da área médica. “A possível
reformulação é complexa e não envolve somente a prefeitura municipal de
Telêmaco Borba e sim de mais seis municípios em relação à referência Hospital
Doutor Feitosa”, salientou o vereador professor Neri Mangoni.
Pela assessoria
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