Ao ver hoje um e-mail ‘TERAPIA DO ELOGIO’,
verifiquei que infelizmente as pessoas estão cada vez mais distantes umas das
outras. A correria, a loucura do dia a dia, a tecnologia avançada, a
preocupação com o “ter” está ganhando a lista das prioridades na vida das
famílias. Esquece-se de respeitar o limite humano e o entendimento de cada ser.
A mudança de comportamento das pessoas no agir é nítida demais, pois os filhos
já não conversam com os pais, os pais já não dialogam com seus filhos e a
empresa somente visa os seus objetivos, as metas, o capital.
A internet se tornou obrigação da comunicação
pessoal diária, pois buscam o diálogo, a amizade e os acordos através deste
meio presente e ao mesmo tempo distante, sem tempo para o tempo, sem o olho no
olho, sem o aconchego do colo, sem o toque e a afetividade. Na vida
profissional, existem as metas, os objetivos a serem atingidos, porém
desvirtuados, estes propósitos afetam a vida conjugal e familiar. No lugar da
boa convivência o desrespeito, a incompreensão, a intolerância e a frieza
humana cada vez proliferam-se mais.
Temos que rever nossos sentimentos e reaver nossos
conceitos diante de nossas buscas e nossas atitudes. Vamos observar mais e a
manter um contato mais pessoal e amigável com quem faz parte do nosso meio social
e profissional, para que possamos viver de forma mais saudável, fraterna,
colaborativa, produtiva e mais feliz.
Isso pode se entender extensivo, aos entes públicos e instituições fins que dão rumo às políticas públicas sociais/familiares. Críticas quando postas à mesa de debates, na busca coletiva de soluções, na âmbito da comunicação, reconhecendo o esforço das partes e enaltecendo conquistas, são terapias da comemoração e o impulso para novas terapias do elogio.
(Rosana Tupiná)
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