Em reunião da Klabin com prefeito e vereadores confirma-se a análise feita por Neri em relação aos investimentos de 5,8 bilhões
Há quase 30 dias o vereador Neri Rafael Mangoni, questionado sobre as ações políticas para que os investimentos da Klabin fossem a Telêmaco Borba, teve seus argumentos e prognósticos confirmados em reunião com o diretor industrial Arthur Canhisares e o diretor florestal José Totti no último dia 23 de novembro, com vereadores no gabinete do prefeito municipal.
Quanto às viabilidades do investimento ser em Telêmaco Borba, as análises do vereador “fazem sentido”, confirmou o engenheiro José Totti. A implantação da fábrica ainda não é anunciada por ser uma decisão superior e está acima das conjunturas e/ou influencias políticas, dado o tamanho do investimento que é “de natureza perpétua, porém, será na microrregião de Telêmaco Borba”, afirmou o engenheiro Arthur Canhisares.
Da mesma forma, a proposta de distribuição dos impostos entre os municípios fornecedores da matéria prima, num total de 12, associados à Agência de Desenvolvimento Regional, elencado pelo vereador anteriormente, foi o propósito pelo qual a empresa reuniu as lideranças políticas para discutir, apresentar , sendo assim a distribuição do ICMS será dividido em duas partes, 50% para o município que receber a futura fábrica e 50% divididos entre os demais 12 municípios fornecedores da matéria prima.
“É totalmente justo e necessário a distribuição de impostos uma vez que de nada adianta concentrar riquezas a uma cidade e suas cidades vizinhas estarem na penumbra, até porque o ônus sempre estoura em algum lugar, no caso, no pólo Telêmaco Borba”, analisou o vereador. E disse ainda que “nosso município é totalmente cercado por vizinhos com os mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil”, concluiu Neri.
O vereador Neri disse que por patriotismo, não há como não torcer e mostrar que Telêmaco tem as melhores condições a oferecer, porém, “em ambos os casos, Telêmaco Borba sai ganhando, senão vejamos: Se sediarmos este investimento, o que acho que já é certo, teremos o direito dos 50% e os outros 50% usados para melhorar a sustentabilidade regional em vários aspectos. Se não sediarmos estes investimentos, não herdaremos maior impacto social e teremos a maior fatia dos outros 50% dado os critérios, entre eles o maior volume de matéria prima disponível nos mais de 72 mil hectares de reflorestamento”, disse o vereador.
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